Uncategorized – UOMI Brasil https://uomibrasil.com.br Especialista em atuadores e válvulas para industrias Fri, 10 May 2024 06:18:20 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.1 https://uomibrasil.com.br/wp-content/uploads/2024/06/cropped-favicon-uomi-32x32.png Uncategorized – UOMI Brasil https://uomibrasil.com.br 32 32 ESTAÇÃO DE TRATAMENTO FAVORECE O USO DA ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA COMO MATRIZ ENERGÉTICA https://uomibrasil.com.br/estacao-de-tratamento-favorece-o-uso-da-energia-solar-fotovoltaica-como-matriz-energetica/ https://uomibrasil.com.br/estacao-de-tratamento-favorece-o-uso-da-energia-solar-fotovoltaica-como-matriz-energetica/#respond Wed, 08 Sep 2021 13:00:16 +0000 https://gbibrasil.com.br/estacao-de-tratamento-favorece-o-uso-da-energia-solar-fotovoltaica-como-matriz-energetica/ No processo de idealização do protótipo em escala real da estação de tratamento de efluentes (ETE), os pesquisadores da Embrapa adotaram alguns pré-requisitos para o desenvolvimento do modelo. Procuraram atender às normas editadas pelo Inmetro e pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), utilizar materiais de fácil aquisição, privilegiar uma montagem prática e dispor de um tratamento eficiente, mas de baixo custo, preferencialmente sem uso de energia elétrica, e que resultasse em uma água residual com qualidade comprovada para irrigação de cultivos de hortaliças.

“Conseguimos dimensionar a ETE seguindo todos esses preceitos, inclusive a energia solar fotovoltaica como matriz energética, e os parâmetros estabelecidos pelas legislações mais rigorosas do mundo no que se refere à qualidade do efluente tratado em termos de pH da água, condutividade elétrica e presença de microrganismos causadores de doenças”, afirma Pacheco. No Brasil, o clima tropical traz ainda uma vantagem para a utilização de águas residuárias porque o calor e alta incidência de radiação ultravioleta aceleram a dinâmica de inativação de microrganismos no solo, como as bactérias do gênero Salmonella e a E. coli que são nocivas à saúde humana. Os efluentes sanitários possuem muita carga orgânica, o que por si só não seria ruim para agricultura porque forneceria nutrientes para o solo. Porém, há uma forte carga de microrganismos prejudiciais que devem ser inativados na água residual para que ela possa ser destinada à irrigação de alimentos, principalmente de espécies vegetais consumidas cruas e que crescem junto ao solo.

No protótipo de ETE configurado pelos pesquisadores, o tratamento do efluente ocorre nos níveis primário, secundário e terciário. Ao todo, são nove tanques, sendo três caixas de concreto e seis tanques de PVC, que desempenham diferentes processos até resultarem no efluente final. “O tratamento inicia com a remoção de materiais mais densos como areia, terra, gordura, papel higiênico, entre outros, seguida da degradação da matéria orgânica a partir de processos anaeróbicos (sem a presença de oxigênio) pela ação de biomassa microbiana que gera biogás. Na sequência, ocorrem os processos de filtração em quatro etapas para remoção de ovos e cistos de vermes parasitas e, por fim, há a desinfecção por cloro”, explica.

A qualidade da água residual tratada está diretamente relacionada ao cumprimento de todas essas etapas anteriores, visto que isoladamente não é possível atender aos parâmetros de segurança da água. A cloração sozinha pode ser bastante eficaz na eliminação de bactérias e vírus, por exemplo, mas não afetaria parasitas nocivos como lombrigas e tênias, que estariam presentes na água de irrigação. “O tratamento dos efluentes sanitários foi configurado para entregar um alto nível de qualidade da água tratada, uma vez que a maior parte das hortaliças, como a alface, é sensível à contaminação microbiológica pela água”, comenta Pacheco.

Nas análises realizadas, todos os indicadores ficaram dentro dos parâmetros de qualidade estabelecidos pelas normas e legislações internacionais mais rigorosas como as dos Estados Unidos, Israel, Austrália e União Europeia. Em relação à demanda bioquímica de oxigênio (DBO), o efluente de entrada partiu de 290 mg/L para menos de 3 mg/L após o tratamento, sendo que os padrões determinam valores abaixo de 10 mg/L. As medições da água residual após o tratamento na ETE, incluindo a etapa de cloração, constataram a ausência total de quaisquer microrganismos nocivos, o que atende aos padrões rigorosos de regulamentações da Organização Mundial de Saúde (OMS) para o reúso agrícola irrestrito.

Parâmetros como turbidez da água e condutividade elétrica também ficaram dentro dos valores aceitáveis para a produção agrícola, inclusive para o cultivo hidropônico, assim como o pH do efluente tratado, que se manteve próximo à neutralidade. De acordo com Pacheco, o pH deve estar na faixa entre 6 e 8, porque um pH abaixo de 6 pode tornar os solos mais ácidos e aumentar suas taxas de alumínio trocável, o que pode ser tóxico às hortaliças. Por outro lado, um pH muito alcalino, acima de 8, causaria imobilização de micronutrientes no solo, comprometendo a nutrição das plantas e a produtividade agrícola.

Fonte: Embrapa (https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/58709631/estacao-de-tratamento-de-esgoto-garante-agua-limpa-para-irrigacao-de-hortalicas)

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5 MOTIVOS PARA INVESTIR NA ÁREA DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL https://uomibrasil.com.br/5-motivos-para-investir-na-area-de-automacao-industrial/ https://uomibrasil.com.br/5-motivos-para-investir-na-area-de-automacao-industrial/#respond Wed, 14 Jul 2021 01:24:59 +0000 https://gbibrasil.com.br/5-motivos-para-investir-na-area-de-automacao-industrial/ A indústria passa pela 4ª revolução industrial, onde produtos e serviços são cada vez mais customizáveis. Isso está sendo possível através das diversas tecnologias do mundo atual, como big data, computação em nuvem e inteligência artificial. Nesse contexto, o chão de fábrica vai se autoajustar de acordo com o desejo do cliente.  

A automação é responsável por facilitar as atividades industriais, com maior eficiência, segurança operacional e redução de custos. Por conta da introdução dos sistemas automatizados de produção, temos hoje bens que são comparativamente mais baratos. Além do papel crucial na indústria, a automação está cada vez mais presente no nosso cotidiano, seja proporcionando conforto residencial (sensores de presença, alarmes residenciais) ou facilitando alguns serviços (automação bancária, serviços de transporte etc.). 

Por isso, especialistas da Firjan SENAI prepararam uma lista com 5 dicas para quem quer investir na área de Automação.

1) Amplas possibilidades de atuação – Trata-se de uma atividade aplicável a diversos tipos de indústria, sobretudo as chamadas indústrias de processo, tais como química, alimentos, fármacos, petróleo e gás, plásticos, entre outras. Essas atividades contam com os profissionais da área para exercerem o controle das variáveis dos processos de produção, por meio de ações como parametrização de equipamentos, monitoramento da produção, análise de indicadores e ações de intervenção.  

2) Alinhamento à indústria 4.0 – É uma área de conhecimento indispensável à indústria atual e a do futuro. Ela é a base da indústria 4.0, que requer profissionais com esse perfil para atuar com foco não só em sistemas de produção de forma isolada, mas também na integração de sistemas para “customização massificada”, acesso remoto através de elementos de computação em nuvem (cloud computing) e outros fatores intimamente relacionados a requisitos de qualidade e ganhos de produtividade. 

3) Mobilização de competências de gestão – A operação de processos em indústrias intensivas em tecnologia requer formação técnica adequada, para maior domínio dos conhecimentos envolvidos nessa atividade. Requer ainda a mobilização de competências mais alinhadas às funções de gestão técnica do processo, que incluem visão sistêmica e analítica, capacidade de resolução de problemas, senso de priorização e urgência, entre outras.

4) Continuidade dos estudos – A Automação Industrial está fortemente correlacionada a diversas áreas, como a mecânica, a eletroeletrônica, a mecatrônica e a tecnologia da informação, o que tangencia uma formação multidisciplinar, totalmente ligada às necessidades da indústria. 

5) Formação de profissionais polivalentes – Para além do chamado “chão de fábrica”, o profissional técnico de Automação pode atuar desde a manutenção até a implantação e integração de sistemas automatizados, na consultoria desses sistemas e no desenvolvimento de projetos relativos ao tema. Essa capacitação habilita a atuar junto a fabricantes de sistemas automatizados, empresas de consultoria e serviços técnicos especializados, além de organismos de certificação de processos.  

Fonte: 5 motivos para investir na área de Automação Industrial (firjansenai.com.br)

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O MERCADO DO SANEAMENTO NO BRASIL https://uomibrasil.com.br/o-mercado-do-saneamento-no-brasil/ https://uomibrasil.com.br/o-mercado-do-saneamento-no-brasil/#respond Tue, 06 Jul 2021 12:41:21 +0000 https://gbibrasil.com.br/o-mercado-do-saneamento-no-brasil/ Desde o início do governo Bolsonaro, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, mostrou interesse especial em privatizar o saneamento no Brasil. Ainda no terceiro mês do governo Bolsonaro, Salles estampou o objetivo de retirar das mãos do setor público o bilionário sistema de tratamento de água e esgoto no país.

“O setor público não vai resolver o problema de saneamento. Nós temos um problema de saneamento gigantesco em todo o Brasil. Não há recursos na área pública para fazer isso e, tampouco, agilidade e a estrutura para que isso chegue a contento em um curto espaço de tempo. É preciso transferir uma parcela significativa desse encargo para a participação do setor privado”, havia dito, durante um seminário promovido no Rio de Janeiro, em março de 2019.

Em meio à crise da proteção ambiental, desde o início, Salles deixou claro que sua preocupação estava centrada no saneamento à revelia do desmatamento da Amazônia e do Pantanal, por exemplo. Um ano e meio depois daquele discurso, nesta semana, o ministro revelou sua intenção de utilizar R$ 581 milhões do Fundo do Clima, administrados pelo BNDES, que poderiam ser gastos em proteção florestal, em saneamento.

“O envio dos recursos ao BNDES e esse novo entendimento de como aplicá-los, os R$ 580 milhões, dizem respeito muito mais à necessidade de alinhar essa pauta de agenda de qualidade ambiental urbana, saneamento e resíduos – que tem sim muita relevância na questão de emissões e que se tornou prioridade diante desse caos do saneamento e lixo que temos no Brasil”, disse Ricardo Salles, nesta semana.

A falta de preocupação no uso dessas quantias para mudanças climáticas no país se viu refletida na paralisação do fundo, que não foi utilizado no último ano. Cobrado recentemente em ação ingressada pelos partidos Rede, PSOL, PT e PSB no Supremo Tribunal Federal (STF), Salles admitiu que não estava interessado em aplicar em políticas diretamente relacionadas à mudança climática.

Mas já em março do ano passado, o ministro revelava interesse em modificar o modelo regulatório com vistas a atrair o setor privado. “Não adianta dizer que concorda e fazer o sistema regulatório que é anti-investimentos. Aliás, esse é um problema que permeia muito a área ambiental. Quando se fala na necessária harmonização do desenvolvimento econômico com o meio ambiente é porque sem desenvolvimento econômico não há recursos para rodar no meio ambiente.”

Nesse contexto, o Marco Legal do Saneamento, sancionado em julho deste ano, modificou o texto que havia sido aprovado pelos parlamentares, por meio de vetos, entre os quais o impedimento de estatais renovarem contratos sem licitação por 30 anos.

Fonte: O mercado do saneamento no Brasil – GGN (jornalggn.com.br)

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